Toda mãe ou a maioria delas desejam o melhor para seus filhos. Somos capazes de abrir mão de nós mesmas por eles.
Meu amorzinho está numa escolinha desde seu 5º mês de vida, quando voltei a trabalhar, a escolha foi difícil - escolinha ou babá??? O pediatra aconselhou a babá, mas minha intuição e pragmatismo optaram pela escolinha, como também longas conversas com meu marido, a opção foi conjunta. Bem...não nos arrependemos da escolha, a escola é ótima, ele interage com outras crianças e está desenvolvendo super bem. Entretanto, como ele foi bem novinho a probabilidade de adoecer mais é maior, e agora estou vivendo um desses momentos, com meu bebê em casa por causa do que provavelmente é um resfriadinho.
A grande questão aqui e que faz alusão ao título do blog é a tal da culpa, se mando ele para a escolinha e vou trabalhar, e ele piora ou passa a doença para outras crianças, me sinto culpada, a pior mãe do mundo (mãe é mesmo um bicho dramático). Se fico com ele em casa fico me sentindo uma profissional medíocre, que não consegue dá conta de seus compromissos pessoais e dos profissionais.
Bem...uma coisa é certa, me sinto mais forte depois da maternidade, um pouco mais louca também...meu Deus como ser mãe vira nosso mundo de cabeça para baixo, depois para cima, para direita, para esquerda, é uma montanha russa que no final sempre vale mais a pena ter topado encará-la do que deixar de viver toda delícia que é bem maior que as dores de ser mãe. Ou seja, com toda culpa ser mãe vale muito a pena!!! Hoje não consigo imaginar minha vida sem meu filho. E que a culpa vá para bem longe de mim, curtir sua dor de cotovelo lá na "Culpolêndia". Eu sou mais eu - mãe!!!
